Quando falamos em infraestrutura de uma organização, o primeiro “link” que pode vir à mente são estruturas físicas e tudo aquilo que é palpável. No campo da tecnologia da informação não é muito diferente. Máquinas, Data Centers e espaços que servem de apoio para o hardware são parte importante de muitas organizações, mas já não são mais as únicas. O mundo mudou com os avanços tecnológicos. Hoje, ao falar de infraestrutura em TI, vamos além dos potentes e robustos servidores.
A infraestrutura de TI se estende além do hardware, podendo ter um suporte em ambiente virtual, gerido por terceiros. Inclusive, esse ecossistema é vital para o correto funcionamento da organização alinhada com a Transformação Digital. Uma infraestrutura com alto grau de maturidade é garantia de segurança e performance para a sustentação do crescimento da empresa.
Olhando para o Cloud Computing, de acordo a consultoria Gartner, até o ano de 2025, 80% das empresas brasileiras já vão ter migrado seus data centers para alguma Nuvem. A computação nestes ambientes proporciona mais agilidade, redução de barreiras, facilidade de disposição e escalabilidade, segurança e economia, atendendo rapidamente às necessidades do negócio.
Migrar de um ambiente físico para a Nuvem proporciona mais flexibilidade para usar sistemas ou arquivos de qualquer lugar com excelentes soluções de backup, dando mais segurança para o negócio.
Porém, antes da corrida para sair do convencional, é necessário ter estratégia. A escolha por um tipo de Nuvem tem que se adequar às necessidades da organização. Além disso, é necessário avaliar a disponibilidade de conexões de alta velocidade e estabilidade do link na região de atuação do cliente para garantir que não haja falhas na transferência de dados. Portanto, é necessário realizar um trabalho prévio de análise e arquitetura de TI para um correto dimensionamento, gerando o melhor custo-benefício aos clientes.
Estudos feitos com base em cerca de 150 clientes Cloud da nossa empresa, por exemplo, atestam uma redução de custos em infraestrutura de TI na casa de, pelo menos 25%, através do uso da Nuvem. E mais: ter um monitoramento e suporte de TI que garanta maior segurança e eficiência nas operações, inclusive em ambientes críticos, é essencial.
Fato é que, nem sempre é fácil para as equipes de TI dos negócios, realizarem a gestão de todos os problemas internos e ainda terem disponibilidade de tempo para se dedicar a inovações que evoluam a maturidade de seus ambientes de TI. Por isso, investir em uma consultoria especializada ou mecanismos que ajudem estes processos é um caminho lógico para a grande maioria dos gestores.
Por Paulo Schorr, CEO da Flowti.
Fonte e imagens: InforChannel
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