Economia e mercado de trabalho foram pautas da reunião
A Câmara da Indústria da Construção da FIEMG realizou seu encontro mensal, em formato on-line, no dia 28/5. De acordo com o presidente do Colegiado, Teodomiro Diniz Camargos, a pauta econômica foi destaque do encontro, uma vez que o país ainda enfrenta um momento conturbado diante da pandemia da Covid-19. Além dos trabalhos técnicos do grupo, na oportunidade, os participantes fizeram uma homenagem ao diretor Executivo do Sindicato das Indústrias de Instalações Elétricas, Gás, Hidráulicas e Sanitárias no Estado de Minas Gerais (Sindimig), Gustavo Charlemont, que faleceu de Covid-19.
“Foi uma perda importante, de uma pessoa que sempre se dedicou à Câmara e ao trabalho no sindicato. Um homem com muita capacidade e inteligência ímpar. É uma perda que a pandemia nos traz”, contou o empresário. De acordo com Diniz Camargos, o concurso Mãos a Obra, que acontece dentro do Minascon, será rebatizado como Mãos a Obra – Gustavo Charlemont, em homenagem ao companheiro de trabalho.
Economia
A gerente de Economia e Finanças Empresariais da FIEMG, Daniela Britto, apresentou a estrutura da Gerência e destacou que o setor está à disposição do setor produtivo. “Nosso papel está voltado ao atendimento de empresas e também na defesa dos interesses da indústria na realização de estudos que fundamentam essa defesa”.
O economista Izak Silva fez um panorama econômico do cenário pós-pandemia. “A economia global dá sinais de recuperação, principalmente pelo aumento da vacinação. Além disso, os bancos centrais e governos federais realizaram inventivos para conseguirem passar por esse período sem grandes sobressaltos. Podemos destacar o forte para crescimento econômico dos Estados Unidos e da China, que trazem importantes impactos em todo o mundo”.
Cenário doméstico
O governo brasileiro não agiu diferente e também realizou grandes investimos para evitar uma crise maior. “Acontece que já tínhamos antes da crise uma situação de dívida publica bastante agravada e a pandemia intensificou isso e trouxe percepção de um crescimento explosivo da divida pública”, ressaltou Silva.
Mesmo diante deste cenário, para o economista da FIEMG, o setor da construção civil tem boas perspectivas. “Temos uma taxa de juros em um patamar historicamente de baixas. Em Minas Gerais ainda temos oportunidades diante do novo marco regulatório do saneamento e o acordo de recuperação da Vale, que vão estimular setor da construção”, contou Silva.
A gerente de Educação Executiva do IEL, Rejaine Almeida, participou do encontro e falou sobre o Programa Futuros Engenheiros, que existe desde 2013. “É um programa de desenvolvimento que fomenta o encontro entre jovens talentos e a necessidade do mercado. Nosso desejo é compreender os desejos do setor e entender o que falta para formar esse profissional”, destacou Almeida.
Fonte e imagens: FIEMG
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