Com iniciativa para impulsionar TI estratégica, Diretor de TI, Fernando Moura, recebe prêmio ‘As 100+ Inovadoras no Uso de TI’
Uma das maiores empresas farmacêuticas do Brasil, a Hypera Pharma tem concentrado esforços e investimentos nos últimos dois anos para fazer da transformação digital um divisor de águas na companhia. Com um projeto robusto e transversal à toda organização e batizado de “TI 4.0”, a Hypera Pharma vem acelerando a adoção de novas tecnologias, tornando-a mais competitiva e alavancando novas oportunidades de negócio. E é o mesmo projeto que rendeu a Fernando Moura, Diretor de TI, o reconhecimento do prêmio “As 100+ Inovadoras no Uso de TI 2020” na categoria Indústria Farmacêutica.
Em entrevista ao IT Forum 365, Moura explica que o plano diretor estratégico de tecnologia vai de encontro ao DNA da Hypera Pharma. “A Hypera é muito dinâmica e ao mesmo tempo pragmática. Assim, entendemos que não poderíamos atacar este tema de uma forma simples, com ações isoladas e sim com uma estratégia que contemplasse ações de curto, médio e longo prazo”, destaca.
Dada a importância que a tecnologia tem assumido para suportar e também inovar os negócios, o projeto TI 4.0 extrapola o que poderia ser uma vocação inicial da TI para permanecer nos bastidores da infraestrutura. “A prioridade do TI 4.0 é conhecer o nosso negócio, não somente com visão tecnológica, mas com uma visão periférica, para atuarmos como agentes viabilizadores da transformação, que não é uma função somente de TI, mas de todas as áreas. O objetivo é garantir que façamos melhor aquilo que já fazemos bem, num processo de melhoria contínua”, explica Moura.
Como reflexo, o projeto TI 4.0, conta Moura, tem proporcionado grande aproximação da TI das demais áreas do negócio da companhia. “Isto nos traz uma dinâmica de prever as demandas e propor soluções de maneira proativa”, reflete o executivo.
Com a transformação digital sendo acelerada desde 2018, a Hypera Pharma não se deparou com desafios paralisantes ao negócio quando a pandemia da covid-19 exigiu, em março deste ano, as medidas de isolamento social. “Já tínhamos soluções tecnológicas implantadas para que o home office fosse estabelecido de forma rápida e sem impactos”, lembra o executivo. “Nosso colaborador passou a trabalhar de sua residência da mesma forma que fazia nas nossas instalações. Garantimos um ambiente tecnológico robusto, seguro e fácil de ser usado. Isso gerou colaboração e engajamento dos nossos times”.
Inovação a curto, médio e longo prazo
O projeto “TI 4.0” cobre quatro importantes pilares para a digitalização da Hypera Pharma: Iniciativas Estratégicas; Iniciativas voltadas para simplificação de processos e automatização; Iniciativas voltadas para o aumento da integração junto às áreas de negócio e Iniciativas voltadas para otimização. Muitas das tecnologias aplicadas se debruçam sobre a automação em busca de eficiência operacional. São elas chatbot, RPA, Inteligência Artificial e Machine Learning. Uma visão orientada para a nuvem também garante a necessidade de rapidez e escala. Na análise de Moura, quando se olha para a aplicação de tecnologias emergentes como aquelas utilizadas pela organização, o ideal é que todas tenham sinergias entre si. “Para que nossas equipes assimilem as mudanças de forma rápida e segura. Isso nos dá agilidade na resposta das equipes para novas soluções, impactando positivamente as transições”, aponta o executivo. A aplicação das tecnologias também precisam de um ou mais propósitos, sinaliza, Moura. “Buscamos sempre otimizar, aperfeiçoar e potencializar nossa execução, garantindo o nosso foco que é dar acesso aos nossos consumidores aos melhores medicamentos”.
Quando definido em 2018, o projeto TI 4.0 foi estruturado para ser concluído em um prazo de cinco anos. “Temos ações planejadas até 2023. Mas vale ressaltar que o mais importante não é o prazo e sim as entregas e impactos. Ou seja, constantemente revisamos e ajustamos o escopo. Nosso compromisso não é somente com o conteúdo do plano, mas também com a evolução do nosso negócio por meio da TI”, defende.
Reflexo das ações promovidas pelo projeto, a companhia tem colhido vários benefícios. Produtividade, otimização de recursos, redução de esforço operacional, gerando maior foco no tático e estratégico, são alguns que Moura pontua. “Além do grande senso de pertencimento das nossas estrutura por estarem participando deste importante momento da TI e do nosso negócio”, pontua.
Para Moura, o projeto TI 4.0 já deixa saldos importantes, o que inclui também aspectos culturais e de sua liderança. “Temos muitos aprendizados, mas o principal é que sempre é possível fazer melhor, mas não só com grandes ações ou iniciativas. Muitas melhorias e evoluções são possíveis com a execução de pequenas ações e iniciativas geradas por uma equipe apaixonada. Este projeto tem fortalecido, para mim, que o meu melhor investimento – e posso dizer que o maior investimento é ‘tempo’ – está em dar uma visão e engajar os nossos colaboradores. Quando isso ocorre, tudo é mais fácil e simples, e as ações simplesmente acontecem.”
Finalistas na categoria Indústria Farmacêutica
1º – Fernando Moura – Diretor de TI, Hypera Pharma
2º – Daniel Ferreira – Diretor de TI, Eurofarma
3º – Andrea Pereira – Diretora de Tecnologia e Digital Latam Cluster Central, Pfizer
Por: Carla Matsu
Fonte e imagens: IT Forum 365
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