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Nestlé inaugura centro de inovação para acelerar transformação digital

Empresa de alimentos anunciou centro de inovação e deve realizar reskilling dos funcionários da linha; busca é por diferenciais competitivo


O mundo digital traz uma velocidade que pode ser assombrosa para uma companhia tradicional com quase 100 anos de atuação no Brasil. Essa é a justificativa para o início da jornada de transformação digital da Nestlé que foi anunciado nesta quarta-feira (7). A marca de alimentos anunciou a adaptação de suas fábricas para a indústria 4.0, a inauguração de um centro de inovação em São José dos Campos, no interior de São Paulo.


O centro de inovação inaugurado nesta semana será dedicado ao desenvolvimento de tecnologias e impulso à inovação em frentes ligadas a questões como indústria 4.0 e fábricas conectadas. Para atingir os diferenciais competitivos e se colocar de vez nesse mundo digital a Nestlé deve investir R$ 762,9 milhões em suas operações no Brasil ao longo de 2020. Ao longo dos próximos três anos, a marca estima investir R$ 340 milhões no centro.


Segundo o vice-presidente da área Técnica da Nestlé Brasil, Luis Garcia a companhia tradicional e focada em eficiência “despertou” para o digital e deve investir pesado para se transformar de forma profunda. O valor de investimentos será destinado a projetos por todo o país. No entanto, há destaque para as inauguraçõesões e modernização das seguintes fábricas: Araçatuba, Araras, Caçapava (SP), Vila Velha (ES), Feira de Santana (BA) e Montes Claros (MG).


“Nada melhor do que ter nosso centro de inovação em São José dos Campos, próximo da fábrica de Caçapava, que vai servir como um farol para as demais fábricas da Nestlé”, explica Garcia.


Reskilling da linha


A jornada digital da marca também prevê mais autonomia aos operadores e para isso, a companhia de chocolates e outros alimentos precisou remapear processos. Segundo o executivo, as pessoas estão no centro da jornada de transformação digital da Nestlé. O vice-presidente técnico e de produção da Nestlé Brasil explica que é essencial que os colaboradores estejam prontos par trabalhar com as máquinas.


“Acreitamos que o know how das pessoas que trabalham em nossas linhas é definitivo. Não podemos fazer digital pensando em eliminá-las. Por isso, as pessoas precisam estar adaptadas”, comenta Garcia. O executivo aponta que cerca de 75% dos colaboradores serão impactados na forma de trabalhar. E, por isso, se faz necessária a adaptação dos conhecimentos.


Para um dos líderes desse processo de transformação, é necessário levar em consideração o conhecimento dos operadores e trabalhar em conjunto para digitalizar processos manuais. “A chegada da indústria 4.0 significa mudar a forma de trabalhar em todos os escalões e em todos os passos dentro das fábricas. Praticamente, todo mundo precisa estar preparado para isso [chegada do digital]”, aponta Garcia.



A empresa também pretende usar um olhar externo para se conectar com a inovação aberta. Assim, o centro de pesquisas e inovação quer se valer do ecossistema de inovação que já existe na cidade de São José dos Campos. A marca já escolhei doutorandos de áreas de tecnologia interessantes para a seus negócios. Esses pesquisadores trabalharão no centro pelos próximos meses.


Por: Tiago Alcantara

Fonte e imagens: IT Forum 365

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