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Os novos caminhos da Indústria de alimentos

A indústria global de alimentos precisa se adaptar rapidamente aos desafios do setor, principalmente ao aumento do preço de matérias-primas e insumos, para que consigam atender à demanda, enquanto se mantêm lucrativa


A escassez de mão de obra qualificada, combinada aos contêineres marítimos presos nos portos e o crescente aumento nos custos dos transportes, tem feito com que a indústria de alimentos repense todo o processo de produção para conseguir atender à demanda e ainda se manterem lucrativas.


Segundo os dados do Projeto Campo Futuro, realizado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, em 2022, os gastos com fertilizantes, defensivos agrícolas e diesel foram os que mais sofreram alteração. O conflito entre Rússia e Ucrânia provocou uma instabilidade na oferta mundial e elevou os preços internacionais, chegando a um aumento, de por exemplo, 125% no preço do KCL (cloreto de potássio), 71% MAP (fosfato monoamônico) e 94% da Ureia. O preço dos combustíveis também colaborou para pressionar ainda mais os custos da produção, representando um incremento de 44% nos últimos doze meses.


Sabendo da deficiência existente na cadeia de suprimentos de alimentos, as empresas alimentícias estão aprimorando seus processos e buscando as melhores maneiras de permanecerem firmes diante das adversidades.


Em busca de novos caminhos, como essas empresas podem criar cadeias de suprimentos mais resilientes e que sejam capazes de escalar e flexibilizar de acordo com as demandas e os desafios em constante mudança? Veja abaixo as 4 mudanças que devem impactar a indústria de alimentos:



Era digital


Atualmente, muito se tem falado sobre a “transformação digital”, apresentando-a como a solução para todos os problemas, incluindo os da cadeia de suprimentos. Para a indústria alimentícia, que sofre com margens cada vez menores, digitalizar toda a operação logística pode não ser viável, principalmente se não for uma mudança planejada e com objetivos claros. Entretanto, se essa transformação for aplicada em projetos menores e mais gerenciáveis, é possível alcançar benefícios tangíveis, criando argumentos para estender tais mudanças para outras áreas da organização.


Maior visibilidade organizacional


Garantir maior visibilidade e transparência em toda organização precisa ser a prioridade número um, e a única maneira de se fazer isso é padronizando e unindo os sistemas de negócio de toda empresa. Um bom exemplo é a utilização de uma solução de gerenciamento do ciclo de vida do produto, que oferece uma vantagem de fonte única de informação, oferecendo ganhos de visibilidade em tempo real de toda a cadeia, desde o recebimento de fornecedores até remessas dos produtos para os clientes.


E é esse nível de supervisão e visibilidade que possibilita identificar onde estão as ineficiências e gargalos, permitindo que se tome medidas necessárias antes que esses problemas afetem negativamente as operações.


Maior eficiência


A unificação de sistemas diferentes ajuda a eliminar processos manuais lentos, simplifica as operações e aumenta a eficiência operacional. Por isso, é necessário contar com um sistema que possa interagir com outros aplicativos de negócio para ajudar os gestores na otimização dos processos e melhorar o tempo de respostas aos clientes.


Com a total integração dos sistemas elimina-se a necessidade de entrada de dados duplicados, um processo demorado e sujeito a erros. Para uma empresa de alimentos, a garantia de conformidade regulatória e de saúde e segurança, essa eficiência é essencial, garantindo maior precisão das informações, e também agilizando a carga administrativa que é parte integrante da operação no mercado internacional de alimentos e indústria de bebidas.



Excelência em planejamento


Quando se trata de atender à demanda do cliente, a escolha do sistema ERP certo também pode fazer toda a diferença. Ter acesso às informações de estoque e inventário em tempo real garante que os pedidos sejam atendidos, e que medidas de contingência possam ser implementadas quando necessário, por exemplo, quando houver previsão de atraso nas entregas de ingredientes. Com isso, as decisões de compra também tornam-se assertivas, pois são feitas com base nas movimentações de estoque mais precisas. É a transformação da informação em conhecimento e a previsão que os sistemas certos podem fornecer que cria negócios mais ágeis e aumenta a resiliência da cadeia de suprimentos.


À medida que as mudanças continuam a acontecer, as empresas alimentícias precisam se adaptar rapidamente, e as cadeias logísticas precisam ser mais eficientes e capazes de se manter firmes diante de desafios inesperados. E a única forma é tornar as empresas no centro da cadeia de suprimentos mais flexíveis, utilizando o conhecimento aprofundado dos negócios para ter informações não apenas da sua própria operação, mas também da cadeia como um todo.


O aproveitamento amplo das informações disponíveis pelas empresas alimentícias, ajuda a criar cadeias de suprimentos mais ágeis, flexíveis e sem atrito, preparadas até mesmo para os desafios mais inesperados.


Por: Waldir Bertolino é Country Manager da Infor

Fonte e imagens: Assessoria de Imprensa BRSA



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